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Instabilidade nas regras de imigração da Austrália requer agentes especializados

30/11/2017

Estrangeiros interessados em obter vistos de residência no país devem observar critérios para contratação do profissional que vai liderar o processo.

Brasileiros interessados em imigrar para a Austrália foram surpreendidos este ano pelo governo australiano, que decidiu criar regras que tornam muito mais complexa a obtenção de vistos permanentes para o país. Não fossem os agentes de imigração especializados na cultura e nas leis australianas, muitas famílias ou profissionais talvez tivessem de abandonar seus planos em cima da hora. Tudo indica que as mudanças nas regras de imigração ainda não foram concluídas – e muitas passam neste momento por negociações políticas no Parlamento. Mais do que nunca, a contratação de um agente de imigração experiente pode ser a chave para um processo bem sucedido de mudança para um dos países mais diversos e atrativos do mundo.

 

Com a proximidade do fim de ano, muitos brasileiros começam a fazer planos para o futuro, o que inclui a possibilidade de viver em outro país. A Austrália tem sido uma das escolhas preferenciais dos brasileiros, que passam a ser mais representativos entre os pedidos de vistos para residência, para trabalho ou para estudantes. Como parte dessa preparação, é fundamental observar alguns critérios considerados fundamentais para a escolha de um agente de imigração. Os interessados podem checar os quatro principais pré-requisitos, relacionados a seguir.

 

1. Registro oficial

De acordo com o Departamento de Imigração e Proteção de Fronteiras na Austrália (cuja sigla em inglês é DIPB), o primeiro cuidado que todo potencial imigrante deve ter é o de contratar apenas um agente que seja devidamente registrado para essa função. O governo possui uma organização específica para regular a atuação desses profissionais. Trata-se da Autoridade para Registro de Agentes de Imigração (MARA, em inglês). O DIPB, inclusive, estimula os estrangeiros a denunciar eventuais profissionais que não possuam um registro oficial e que, além de atuar fora das leis australianas, podem induzir os interessados a erros irremediáveis (fazendo, inclusive, promessas ilegais e irreais de facilidades para a análise da documentação).

O site da MARA possibilita a consulta do agente pelo número de registro ou pelo nome. É conveniente fazer essa checagem antes da contratação. Os registros são renovados anualmente e passam por rigorosa checagem do caráter de cada profissional. Se ele tiver sido réu em qualquer processo judicial ou se sua empresa tiver enfrentado um caso de falência, por exemplo, o registro é excluído da MARA e o agente, portanto, passa a ser proibido de atuar nessa atividade.

O fato de a MARA regular rigorosamente a atividade dos agentes dá mais segurança a um processo que demanda investimentos altos. “A solicitação de um visto de residência permanente pode custar ao imigrante brasileiro aproximadamente R$ 24 mil, além de muita dedicação de tempo para preparar a documentação e acompanhar cada etapa de avaliação pelo governo”. A estimativa é de MaCson Queiroz JP, diretor da M.Quality, única agência brasileira de imigração com 16 anos de atuação na Austrália. Queiroz faz parte do grupo de apenas 12% de agentes registrados com tanto tempo de experiência no país. “Um processo que demanda tal investimento e tantas expectativas pode ser simplesmente perdido quando o estrangeiro resolve confiar nas recomendações de alguém não credenciado ou inexperiente”, avalia ele.

 

2. Experiência profissional

Milhares de pedidos de vistos de residência, de estudo, trabalho ou negócios são negados anualmente pelo DIPB. O motivo da recusa pode não ser evidente, à primeira vista. Mas os erros mais comuns referem-se à inconsistência de documentação, informações inexatas (e até fraudulentas) e mal-entendidos em relação às normas. Um visto negado pela primeira vez pode inviabilizar a continuidade do processo, ainda que o interessado resolva recorrer da decisão do DIPB. Portanto, os equívocos precisam ser evitados desde o início.

Um agente de imigração experiente é capaz de alertar para os riscos de uma avaliação ruim do DIPB de acordo com cada situação. Por isso, o tempo de atuação nesse setor é o segundo critério mais importante para escolher esse profissional. Afinal, é somente a experiência de atuação que confere ao agente o conhecimento tácito sobre como as regras são aplicadas na Austrália. Além disso, é ele quem identifica, logo nas primeiras avaliações sobre o perfil do potencial imigrante, quais são as categorias de visto e até mesmo as localidades (estados ou territórios) da Austrália para as quais ele poderia apresentar seu pedido de visto. Isso requer conhecimento acerca das profissões e suas diferentes regulamentações no país. O agente especializado conhece as particularidades de mercados profissionais específicos.

Para certificar-se sobre a experiência do agente com quem pretende realizar um contrato, o cliente pode seguir as instruções da MARA para descobrir o tempo de atuação do profissional (por meio da consulta ao número de registro ou nome).

 

3. Pacote de serviços oferecidos

Porém, muitos imigrantes interessados em imigrar para a Austrália avaliam que os serviços de um agente experiente de imigração podem ser muito caros. E ficam tentados a arriscar realizar o processo por conta própria ou simplesmente contratar um despachante para encaminhar os inúmeros formulários aos órgãos do governo. “Este é um erro comum e eu recomendo a todos os interessados que não cheguem a essa conclusão antes de consultar agentes para compreender melhor a complexidade de um processo de pedido de visto permanente para a Austrália”, sugere Queiroz, da M.Quality.

Portanto, o terceiro critério de escolha é a busca de serviços completos de um agente de imigração. “Esta é uma atividade muito mais complexa do que apenas preencher formulários”, diz Queiroz. A escolha do agente de imigração deve partir de um processo inicial de consultoria estratégica, que já deverá encaminhar o cliente para um determinado tipo de processo, com etapas e exigências muito específicas. O agente é aquele profissional que deve representar o potencial imigrante diante das instituições de governo. Por isso, ele tem a responsabilidade de verificar todas as informações e geralmente centraliza os serviços necessários no processo, contando com parceiros qualificados. Isso inclui trabalhos de tradução legal da documentação, contratação de seguros, encaminhamento e contratação de cursos de formação (se necessário) ou outros.

O agente deverá, antes de tudo, apresentar a melhor e a mais econômica estratégia para a obtenção do visto, de acordo com os propósitos imigratórios do cliente. Sua atuação torna-se crucial principalmente quando as leis e decretos de imigração são alterados durante o caminho. É neste momento que o agente aconselha o cliente como rever seus planos rapidamente e evitar maiores perdas financeiras. Por isso, é fundamental averiguar o que o agente oferece em seu contrato.

 

4. Facilidade de relacionamento

“Confiança é critério essencial na escolha do agente de imigração. E isso só é possível quando as duas partes se entendem com precisão e transparência”, indica o diretor da M.Quality. Diante disso, o quarto pré-requisito para a escolha de um agente de imigração é a comunicação em português para brasileiros. Mesmo para os falantes fluentes de inglês, os detalhes técnicos do processo de imigração podem exigir um entendimento que só é completo na primeira língua.

Algumas empresas de imigração oferecem o atendimento em português para brasileiros, mas o dia-a-dia do processo é coordenado diretamente por um profissional que pode não falar português. É ele quem cuida das questões burocráticas relacionadas à documentação. Mas, no meio desse processo, muitas dúvidas ainda podem surgir entre o brasileiro. Por isso, o ideal é que o cliente tenha a garantia de acesso direto ao seu agente de imigração para poder esclarecer suas questões.

A partir desses quatro pré-requisitos considerados cruciais para a escolha de um agente de imigração para a Austrália, o potencial imigrante brasileiro poderá começar a realizar seus planos de mudança com mais segurança neste fim de ano. Uma das maneiras de se assegurar em relação ao contrato com um agente de imigração é detalhar as formas de pagamento pelos serviços do agente. A M.Quality, por exemplo, não só divide as parcelas a serem pagas conforme cada etapa do processo de solicitação do visto, como também condiciona o pagamento apenas ao sucesso de cada fase. Dessa forma, o potencial imigrante pode ter a segurança de que pagará apenas pelo resultado bem-sucedido nos diferentes momentos do processo. Para mais detalhes, o site da M.Quality (www.mquality.com.br) apresenta informações completas sobre as possibilidades de imigração para a Austrália, bem como sobre as formas de contratação segura da consultoria do agente de imigração.

Data da publicação: 16 de novembro de 2017.
Fonte: Terra (https://www.terra.com.br/noticias/dino/instabilidade-nas-regras-de-imigracao-da-australia-requer-agente-especializado,05b7c35ba7753f3e4729bda462d65766u8gugl0q.html) 

 


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